quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Moi pour moi même.

Nossa, faz um tempinho que não posto aqui....

preciso arrumar o blog, tá uma zona, é porque ele serve como um descarrego mental. E também porque não sei mexer direito nas ferramentas dele e também nao me instiga a curiosidade mas sei que há os marcadores, para quando eu falar de filme, de mim... mal de alguem hehehehe.
De fato é gostoso ver coisas que postei há tempos atrás. As vezes eu penso: Nossa! Eu escrevi isso? e as vezes eu penso também: Credo! Eu escrevi isso?

Quero retomar a escrever meu livro, parei com umas 30 páginas. Tenho receio de reler e querer modificar, começar de novo... c'est moi. A intenção é fazer umas dez cópias e entregar para dez amigos, deixando um com minha familia. Uma lembrança efêmera da minha vida nesta existencia.

Falando em existência... sinto que compreendo mais a minha vida. Consequência da minha prática budista, acho que agora está mais sincera. Sinto - me diferente, cuidando - me mais, as pessoas tem me procurado de forma diferente também... eu não sei o que é. Tirei algumas conclusões da minha vida e vi que não tenho mais tanto a falar sobre mim. Tenho mais prazer ouvindo as pessoas, minha família, meus amigos... minhas percepções estão mais apuradas também.

Creio que seja porque o universo já sabe das ferramentas que eu quero para minha vida, dos meus objetivos, o que não dispensa meu esforço, claro. No entanto, quero dedicar minhas orações agora, para tocar o coração das pessoas.

E nem é porque eu estou boazinha, continuo a mesma de sempre: coisinha gracinha irresistível e que ri até fratura exposta, nos outros e se me encher o saco, mando neguinho tomar no orifício corrugoso.
Não sei explicar direito, mano. É compreender o motivo das pessoas serem como elas são, mas ao mesmo tempo, tentar evidenciar o que elas tem de melhor. E também não é por elas, é por mim. Eu quero bem - estar na vida sem ter que pagar flanelinha.

Acho que é também, querer ver minha força, meu poder de realização além do material. Sartre tem culpa nisso, como já citei anteriormente.
Cansei de ver as pessoas falarem mal do mundo, de suas vidas.

Eu quero gente de verdade perto de mim ( e sem muito chororô de preferência) e para isso eu preciso tornar verdade as coisas que eu acredito também, evidenciar isso nos outros, por que não? Para assim eu ser de verdade, não para provar algo, mas para experimentar a vida em sua forma mais pura, talvez. Vai saber.
Como diz Raul: "Que o mel é doce é coisa que me nego a afirmar, mas que parece doce eu afirmo com certeza".

c'est fini.
No mais... i wanna rock ! ROCK!

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