domingo, 27 de abril de 2008

Sabedoria, é uma maneira de ver as coisas.


A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas. (Marcel Proust)


Minha amiga Dayana Cara de Banana, me escreveu essa citação, numa forma de "bom dia" , deixando na minha mesa na penúltima sexta de Abril. Por ironia do destino, foi a primeira vez que ela não me escreveu uma palhaçada e também sem nenhum palavrão como ponto final ( o que é do nosso costume). Por ironia do destino...


Para descobrir essa tal sabedoria, por vezes temos que travar uma árdua batalha com o nosso "eu do momento". Bem sabemos que não é o lugar, nem o ambiente e nem a situação que determina o nosso estado ( mesmo que muitas vezes somos carregados pelas circunstâncias), quantas vezes nos sentimos completamente deslocados? É o EU do momento que consegue ver a vida. A "divisão de poderes" dentro da gente, nos leva tanto ao êxtase, quanto ao abismo e, calha de várias vezes, ser o contrário... como perceber isso? Muitos fumam maconha... hauhauhau


Meus "eus", tem até trilha sonora:

Eu Lírico: Eu quero ver o pôr - do - Sol, lindo como ele só.
Eu Razão: Como ser mais livre... como ser capaz, de enxergar um novo diaaaaaaaaaa
Eu Inconsciente: EU QUERO É VER O ÔCOOOOO!!!!

Não sei... parece que o ser humano precisa de um pouco de sofrimento para sentirem - se vivos. Talvez porque quando estamos muito felizes, parece ser um sonho, aí procuramos algo para sofrermos e fazer essa linha paradoxal. Achamos que o sofrimento nos prende à realidade.... Fiz isso muitas vezes, quem não fez?

Os fatores da nossa vida já se encarregam disso, não precisamos colocar mais "lenha na fogueira até o fogo nos queimar".

Só percebemos nossa vida, quando algo surreal nos acontece, do mágico ao trágico (olha.... rimou), e aí vemos o quanto SOMOS felizes, e vemos também, o tanto de tempo jogamos fora procurando estar num estado que não precisamos. Sentir... o que quer que seja, é uma delicia, já pensou se não sentíssemos nada? ouvir, cheirar, olhar, perceber... manifestar e demonstrar o seu mais elevado estado de vida.


Obs: Estou dura; passei o fim de semana estudando (mas parei para ver o Show do Zé Ramalho e visitar a Day :D); entediada do trabalho; há meses eu sou puro sedentarismo e meu humor está cada vez mais sarcástico, senão dizer: diabólico hauhauhau; contudo, minhas experiências são as melhores possíveis dentro do caos que criei hauhauhau


Ser feliz é transceder a carne...veja bem, independente das alegrias e dificuldades...ser feliz, é saber viver aqui e agora.


Então, um pouco mais de glamour, por favor. hauhauhauha

domingo, 20 de abril de 2008

Parabéns Carolzinhaaaaaaaa


Ca, Ca, Ca, Carol, Ca, Ca, Carolina.... Carolina, Carol, Carol, Carolina belaaaaaaaaa ... Foi numa tarde de DOMINGO, que alguém perguntando por ela chegou....
Oti vunitinha, buzuzuzuzinha da titia. Ela tem quase a minha idade, acho que comemoraremos juntas nossa festa de 18 anos (para inveja da tiazinha da dudu).
Olha como ela é linda, olha como tem crasse... mas só olha, pois ela tem tios ciumentos, sem orelha, dentes grandes e olhos sangrando...
Uma pena não estar aí hoje carolzinha, queria muito mesmo, mas sabe como é né, sua tia está nos preparativos para o domínio do mundo, onde todos me chamarão de "vossa excelência".
Carol, não tenho muito o que dizer, o melhor presente você já tem (eu).
Seja muito feliz minha linda, seja rica (porque milionária serei eu), esnobe, que só ande com American Express Ouro enquanto a Dudu fica fazendo passeata de all star e jeans rasgado na porta do Teatro Municipal e querendo vender ingresso para peça de teatro a R$2,00.
Bom, minha menininha, que tenha sempre esse coração de ouro que você tem, tão puro que transparece nos seus olhos e sorriso, que essa pureza toda seja a força motriz para as conquistas mais essenciais da sua vida e que toque o coração das pessoas que cruzarem o seu caminho.
Amo - te , minha linda
Um beijo - R$0,00
Com Carinho - R$ 10,00

sábado, 19 de abril de 2008

Populismo Histérico - Robert Kurz

Gosto dos textos deste cara, caso queiram se deliciar na íntegra: http://obeco.planetaclix.pt/rkurz78.htm


O mais dileto de todos os passatempos sociais é a busca de culpados. Quando algo sai errado em grande escala, quase nunca se permite que a própria coisa seja posta em xeque, o problema há de estar nas pessoas. Não se responsabilizam propósitos dúbios, relações sociais destrutivas ou estruturas contraditórias, e sim a falta de vontade, a escassa competência ou mesmo a má-fé das pessoas. Bem mais fácil é fazer cabeças rolarem do que subverter relações e modificar formas sociais. Essa tendência espontânea da consciência sem reflexão -para elaborar dificuldades mediante atribuições subjetivas de culpa- vai ao encontro da ideologia do liberalismo: afinal, ela subjetivou de cima a baixo a questão das causas dos problemas sociais. A ordem reinante do sistema social lhe foi alçada a dogma de uma legitimidade natural, alheia a qualquer possibilidade de valoração -daí a causalidade de experiências negativas não poder recair senão nos sujeitos, em sua existência imediata. Cada qual é culpado de seus próprios infortúnios ou fracassos, mas também crises e catástrofes sociais só podem ser causadas por pessoas ou grupos subjetivamente culpáveis. O erro nunca está no próprio sistema, sempre foi alguém que cometeu algum desacerto ou crime. Esse ponto de vista, embora profundamente irracional, é um alívio para a consciência, porque então ela não precisa mais se dar ao trabalho de provar criticamente as condições da própria existência. Em sua essência, problemas impessoais da estrutura social e seu desenvolvimento são identificados a certas pessoas, grupos sociais etc. ou descarregados simbolicamente sobre estes. No Velho Testamento, esse mecanismo é descrito como a função do "bode expiatório", ao qual a sociedade transfere seus pecados e que depois é apedrejado. Esse método da personalização superficial de problemas e desastres pode trilhar dois caminhos.
Neste mês faz um ano que este blog existe, mas como toda criança lerda, teve que demorar um ano para começar a andar (eu demorei só 8... meses) .
Pessoas que fazem blog, geralmente o fazem porque, ou está triste ou está romântico demais... é certo que os sentimentos mais pesarosos são os que produzem palavras mais bonitas, mais íntimas, mais "viscerais"... e quem disse que não há esse pesar na linha tênue da alegria também, e o contrário na tristeza? O ser humano é assim, há misturas de sentimentos em todos os sentimentos. Não adianta, em todos os que eu leio eu não consigo deixar de pensar nisso... mas há outros temas que são bastante interessantes também, outros, cômicos. Uma coisa é certa, blog é pra se amostrar hauhauahuah

Não sei se vou conseguir seguir linearmente nesse blog, talvez eu não queira realmente, é uma experiencia. Sei que daqui a alguns anos não serei mais quem eu sou hj e talvez eu não goste do que eu gosto hoje, mas aproveitarei o que eu posso hoje. Afinal, fazendo sentido ou não, é o que eu sinto, é como penso... interessa a mim. Mas também não adianta tentar me decifrar, minhas palavras são subversivas muitas vezes, admito. Tem que ler com o coração.