segunda-feira, 22 de junho de 2009





Aqui vem o velho Flat Top
Ele vem gingando lentamente
Ele tem olhos mágicos
Ele quer cilindros santos
Ele tem cabelos até seu joelho
Tem que ser um cômico,
ele simplesmente faz o que lhe agrada

Ele não usa nenhuma graxa no sapato
Ele tem futebol nos dedos
Ele tem dedo de macaco
Ele atira em garrafa de coca cola
Ele diz que eu o conheço, você me conhece
Uma coisa que eu posso dizer pra você
é que você tem que ser livre

Venha junto
Agora mesmo
Em cima de mim

Ele ensacola produção
Ele tem botas de morsa
Ele tem as costeletas da Ono
Ele é uma invasor espinhal
Ele tem pés abaixo do seu joelho
Abraça você na poltrona dele,
você pode sentir a doença dele

Venha junto
Agora mesmo
Em cima de mim

Ele vai na montanha-russa
Ele recebe o aviso prévio
Ele tem água barrenta
Ele é um filtro de feitiço
Ele diz um e um e um é três
Tem que ser de boa aparência
porque ele é tão difícil de ver

Venha junto
Agora mesmo
Em cima de mim

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Divã

Eu gosto de comentar sobre filmes e tenho que admitir que os brasileiros melhoram dia após dia.

Acabei de assistir o filme "Divã" com Lilian Cabral protagonizando e adorei o texto, o contexto, os atores.
Ahh nao vou resumir o filme, quero só "resenhar" hehehe.
O melhor do filme é a analogia do presente, ali quando exatamente estamos passando por alguma situação e como é realmente difícil colocar as pessoas que passam em nossas vidas no tempo passado, independente das circunstâncias que passamos com elas. Contudo, para mim, quando a Mercedes se dá conta disso com a morte da sua melhor amiga, mostra o quanto tudo isso é natural também e o desfecho das suas palavras dizendo que as dificuldades que passou não foi por falta de felicidade (mais ou menos assim), faz com que não sintamos a necessidade de achar a felicidade algo a ser alcançado no final da vida ou em algum lugar que se tenha que chegar.

Adorei esse filme. Adorei a personagem Mercedes.

sábado, 6 de junho de 2009

La même histoire



Assisti ao filme "Paris, je t'aime", onde vários curtas são interligados tendo a cidade de Paris como plano de fundo para essas histórias. Eu pensei que o filme fosse mais engraçado. A primeira história começa engraçada, mas depois os outros curtas nos envolve no drama dos personagens. Não achei o título adequado, but... quem sou eu hahaha. O que eu achei interessante é a sensação contida que cada curta nos deixa, por ser simples do jeito que é. A moral da história não é explicita, não tem consolo... Aliás, o consolo é a história em si mesma.

A letra da Música da Feist é linda, a voz então... e foi o motivo maior da minha postagem... por mais que eu goste de Paris ¬¬

segue a tradução.

O que é então
Essa ligação entre nós,
Essa coisa inexplicável?
Aonde vão esses destinos que se amarram
Para nos deixar inseparáveis?

Avançamos
Na linha do tempo
Na vontade do vento

Vivemos dia por dia
Nossos desejos, nossos amores
Partimos sem saber que
Estamos sempre
Na mesma história.

O que é então
O que nos separa
Que por acaso nos reúne
Por que tantas idas, tantas partidas
Nessa roda infinita?

Avançamos
Na linha do tempo,
Na vontade do vento,
Assim

Vivemos todos os dias
Nossos desejos, nossos amores
Partimos sem saber que
Estamos sempre
Na mesma história
Na mesma história