Estive hoje pela manhã numa deliciosa reunião de palestra budista do bloco da minha comunidade, onde eu fui a apresentadora (não gosto muito devido à timidez, mas é interessante aceitar desafios). O clima estava tão gostoso e estávamos tão unidos que a coisa fluiu, e muito. Dentre tantas riquezas intelecutais que eu gostaria de compartilhar, tive que escolher. Creio então que vocês gostarão de ler a história que a Márcia contou nesta atividade tão gostosa. Farei isso com mais frequencia e espero que todos se encontrem consigo mesmo na caminhada dessa vida, pois quando isso acontece, os nossos merecidos benefícios se agregam ao nosso caminho e, nossa maneira de ver o mundo e os acontecimentos mudam, porque nossos sentimentos também mudaram .
OOOOHHH fala a verdade, eu to muito cuti - cuti hoje né? Eu sou realmente um doce.
Continuando, foi contada pela Marcia Nicolau http://wwwpoesiasdocotidiano.blogspot.com/ uma história que achei muitíssimo interessante que ilustrou o tema do nosso encontro :
Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica.
Todos os dias ele viajava cinqüenta minutos, de ônibus, para ir ao trabalho.
No ponto seguinte ao dele entrava uma senhora, que procurava sempre sentar na janela. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus. A cena sempre se repetia e um dia, curioso, (tudo o que é diferente, chama a atenção) o homem lhe perguntou o que jogava pela janela.
- Jogo sementes, respondeu ela.
- Sementes? Sementes de que?
- De flor. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia… Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
- Mas as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos…
A senhora acha mesmo que estas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas se percam, algumas acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim…demoram para crescer, precisam de água…
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. E se eu não jogar as sementes, aí mesmo é que as flores nunca vão nascer.
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu “trabalho”.
O homem desceu logo adiante, achando que a senhora já estava meio “caduca”.
O tempo passou.
Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto ao olhar para fora e ver flores na beira da estrada… Muitas flores…
A paisagem estava colorida, perfumada, linda!
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.
- A velhinha das sementes? Pois é… Morreu de pneumonia no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela.
“Quem diria, as flores brotaram mesmo”, pensou. “Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda”.
Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
- Olha, que lindo! Quanta flor pela estrada… Como se chamam aquelas flores?
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito.
Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz.
Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.
Ti bunizuzuzutinho né?
Este post é uma forma de agradecer todos ali presentes, quanto a foto... a Marcia sabe o quanto significa esse dia... A vida é linda, Marcinha! Obrigada por ser tão forte e irritantemente talentosa no ramo da comunicação hauhauhauhauha
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Um comentário:
VC é simplesmente linda e tem um dos corações mais lindos que eu poude conhecer... nossas vidas estão muito interligadas..... mas eu só tenho a agradecer, pois aprendo muito com vc!!! a cada dia, a cada encontro... a gente faz a nossa vida lançar galhos dee eterna esperança.....obrigada por existir em minha vida!!!!!
Vamos juntas por esse mundão afora....
Old Amora agradece o carinho....
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