"Quando olhamos imparcialmente para o imenso Universo a nossa volta, descobrimos que o que parece, à primeira vista, um vasto silêncio, está na verdade, pulsando constantemente com criação e mudança. O mesmo acontece om o homem: ele nasce, envelhece, morre: depois renasce e morre novamente por sucessivos surgimentos.Nada, nem no mundo da natureza, nem no mundo da sociedade humana, conhece um momento sequer de estaganação ou repouso. Todas as coisas estão em estado de fluxo, surgindo e deixando de existir, aparecendo e desaparecendo, colhidas num ciclo interminável de mudança condicionada pela Lei da Causalidade, atuante tanto no tempo quanto no espaço.
A iluminação do Buda foi, em certo sentido, um grito de espanto com esta misteriosa entidade chamada Vida, cuja miríade de manifestações se juntam e dependem umas das outras através dos elos de causa e efeito. Estar inconsciente desta Verdade é simplesmente iludir-se, alienar-se e tornar-se prisioneiro de desejos, eradores de tanto sofrimento e infortúnio.Ao contrário, iluminar a mente significa romper essa ignorância cega e inata, para então, finalmente, começarmos a ser livres, autênticos e felizes - verdadeiros " BUDAS".
Fonte: O BUDA VIVO por Daisaku Ikeda - Ed. Record, 1976 - resumo de parte do capitulo 4 - A Iluminação
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